domingo, 29 de maio de 2011

3. GALINHA DA ANGOLA




Quatro dias (14\03\2011)depois de ter instalado o meu quarteto no quintal fiz a minha primeira compra adquiri um casal bem novinho de GALINHA DA ANGOLA, e uma franguinha caipira, então eu ja tinha sete maravilhosas aves.

Dizem que o nome GALINHA DA ANGOLA, foi dado por que elas vinham no convés dos navios que traziam os escravos africanos no porão.

GALINHA DA ANGOLA
Originária da África, a galinha d’angola, também conhecida na região nordeste como capote, foi levada pelos portugueses para a Europa e posteriormente para o Brasil. Na verdade existem várias espécies africanas conhecidas pelo nome de galinha d’angola. A espécie trazida para o Brasil foi Numida meleagris galeata, originária do arquipélago de Cabo Verde.

Ao longo dos anos esta espécie sofreu processos de melhoramento, como ocorre com todos os animais domésticos. Particularmente na França, onde também é criada com fins comerciais e sua carne é tão valorizada como a dos faisões, sendo considerada um prato nobre, a galinha d’angola foi selecionada gerando variedades domésticas de maior porte e com um índice de postura mais elevado, se comparada com sua ancestral selvagem.

São conhecidas atualmente, pelo menos trinta e duas variedades de galinhas d’angolas, que podem ser diferenciadas pelo porte ou pela coloração da plumagem. Em nosso país as variedades mais comuns são: Branca, Cinza comum, Malhada, Azul (que é a mais rara e freqüentemente utilizada como ave ornamental) e a Francesa (que é a mais pesada e com maior postura de ovos, sendo portanto, a mais indicada para criações comerciais, embora no Brasil a variedade Branca seja ainda a mais comum nesses criatórios).

A galinha d’angola pode viver até sete anos, porém sua produtividade em um criatório é de no máximo quatro anos. Sua postura começa normalmente por volta do oitavo mês de vida e ocorre no período da primavera e verão. Quando criadas soltas e em bandos, perde-se boa parte das posturas, pois geralmente todas as fêmeas colocam seus ovos em um único ninho, formando várias camadas e em seguida entram no período de choco, de modo que normalmente só nascem os pintainhos dos ovos da última camada, os demais não são chocados e o desperdício é muito grande.

Diferenciar o sexo dessas aves não é muito fácil quando ainda são jovens, porém nos adultos podemos perceber que os machos, além de um pouco maiores e “abrutalhados”, possuem a crista ou casquete do alto da cabeça (também chamado de chifre) maior que o das fêmeas, bem como as barbelas, que aparecem lateralmente na base do bico, são maiores e mais avermelhadas que a das fêmeas. Finalmente uma característica diferencial, muito conhecida popularmente, é a vocalização das fêmeas. Normalmente traduzida pelo povo como “tô fraco-tô fraco”. Esta vocalização é exclusiva das fêmeas.

Na natureza, as galinhas d’angolas selvagens, vivem em bandos liderados por um macho, alimentando-se de sementes, folhas, frutos, insetos e outros invertebrados e até mesmo pequenos vertebrados, como lagartinhos, pequenas cobras e camundongos.

A galinha d’angola possui hábitos diurnos e adapta-se a praticamente todos os climas brasileiros, podendo assim ser encontrada de norte a sul do país. Apesar dos séculos de domesticidade, conservam muitos hábitos selvagens, sendo normalmente bastante ariscas... no entanto, podem ser criadas juntamente com outras aves típicas de granjas, como patos e galinhas, por exemplo.

São aves polígamas, isto é, um macho cruza com várias fêmeas, sendo o número ideal em uma criação, quatro fêmeas para cada macho. Apesar de parecerem estar sempre nervosas e alertas, não são agressivas, convivendo bem umas com as outras e ainda com outras aves domésticas.

Limpeza e higiene são essenciais para a boa saúde das aves. Por isso, a cada seis meses é necessário fazer uma boa limpeza nos galpões, rastelando toda a área. Além disso, o produtor deve fornecer diariamente água limpa e comida aos animais. Esse tipo de ave é muito resistente às doenças, no entanto, é importante manter a vacinação em dia e consultar sempre um veterinário.

Apesar de serem bastante rústicas e resistentes, as galinhas d’angola podem ser acometidas por algumas doenças típicas das aves, principalmente devido ao manejo inadequado ou umidade excessiva no ambiente. Entre as principais doenças que acometem estas aves, podemos citar:

Coccidiose – causada por um parasita interno, ataca as aves em quase todas as idades, quando há excesso de umidade, porém é mais comum nos filhotes e em aves mal alimentadas. As aves doentes apresentam as penas arrepiadas, asas caídas, aspecto triste e costumam ficar amontoadas em um canto do viveiro. Existe medicamento específico, coccidiostático, para o tratamento.

Bouba – esta enfermidade é mais comum em galinhas d’angolas criadas junto com outros galináceos. É transmitida por insetos ou pelas fezes de outras aves já contaminadas. O índice de postura e de eclosão dos ovos das aves doentes cai, aparecem “pipocas” na cabeça das aves (principalmente nas narinas e em volta dos olhos). A prevenção pode ser feita através de vacinação das aves aos trintas dias de vida e o tratamento das aves doentes deve ser realizado com o acompanhamento de um veterinário.

Doença de Newcastle – causada por um vírus específico, que pode atacar as aves em todas as idades. Esta doença é muito grave e pode dizimar um plantel inteiro em pouco tempo. As aves doentes apresentam corrimento nasal, tristeza, olhos vermelhos e com corrimento (alguns desses sintomas podem ser confundidos com a Coriza, que no entanto, é uma doença mais branda). Para o tratamento o médico veterinário é indispensável e urgente, no entanto há vacina preventiva e que deve ser utilizada em qualquer criatório.

Na época de acasalamento, utilize a proporção de um macho para três fêmeas. A galinha tem uma boa postura, que começa aos seis meses de vida e termina com um ano e meio de idade, chegando a botar oitenta ovos por ano. Mas é preciso que haja muita atenção do criador, pois a Angola é péssima chocadeira. Por isso, o sistema extensivo não é recomendável para sua criação porque costumam vingar apenas os ovos que estão em cima do ninho.

Você sabia: a galinha d'angola, chamada cientificamente de Numida melagris galeata, é parente dos faisões. Gosta de viver em grupos e é muito barulhente. Quando se sente ameaçada, apresenta uma característica marcante e diferente de outras aves: prefere correr a voar.

Para que não haja perda, o criador deve recolher os ovos diariamente e utilizar chocadeiras e incubadoras artificiais. O tempo de incubação fira em torno de 28 dias. Ao nascerem, os filhotes devem ser colocados em viveiros de crescimento com temperatura regulada por aquecedor.

Para a criação em sistema de confinamento, é necessário um espaço de três metros quadrados por ave, ou seja, pode-se criar cerca de cem galinhas d’angola em um viveiro com as medidas de dez por trinta metros. Para a engorda pode se reduzir este espaço para menos de um metro quadrado por ave... a proporção entre machos e fêmeas pode ser de um para um, porém é possível criá-las na proporção de um macho para cinco fêmeas.

Na França, onde se localizam os maiores criatórios de galinha d’angola do mundo, foram feitas experiências com mais de oitocentas mil aves criadas em regime de confinamento ou semi-confinamento. Estes experimentos mostraram que não se deve manter mais do que quinhentas aves em um único viveiro ( acima desse número a produtividade diminui) .

ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
Na Grécia antiga, os poetas falavam de uma avezinha estranha que não cansava de chamar o filósofo Sócrates. Eles diziam que ela ficava gritando sem parar, So-cra-tes, so-cra-tes.

Hoje em dia quem escuta uma galinha d`angola cantando diz que ela fala tô-fraco, tô-fraco. Essa ave mesmo tendo sido domesticada há algum tempo, não perdeu muito dos seus hábitos selvagens como por exemplo, voar a qualquer sinal de perigo e de esconder seus ninhos, ou mesmo se aninhar em locais de difícil acesso, fugindo deles a qualquer sinal de perigo. Sua carne há quem diga que se assemelha muito a carne de faisão. Dizem que a galinha d' angola é o faisão do pobre.

Uma boa dica que auxilia no manejo das aves, é a utilização de áreas cercadas, que evita a fuga dos animais para locais indesejáveis, auxiliando assim também a coleta dos ovos. Outro ponto é em relação ao choco natural que é desaconselhável se fazer com as aves, que iriam desempenhar o papel de mães.

A incubação gira em torno de 28 dias. Ao nascer, as aves devem ser abrigadas das variações de temperatura e umidade, alem de pragas, doenças e predadores. É uma ave amistosa e de boa convivência com as outras, sendo ótimas para qualquer ambiente ou propriedade dos criadores que desejarem esta raça.

As instalações são as mesmas das galinhas. Por se tratar de uma ave que tem o hábito de voar, é bom manter as asas aparadas.

No Brasil, a criação de Galinha d`angola tornou-se popular, e tem sido feita há muito tempo, graças ao sabor de sua carne, que muitos consideram melhor que a galinha. Porém a sua criação para fins ornamentais ainda se faz novidade e vem sendo testada e aproveitada em algumas propriedades. Esta ave se adaptou muito bem ao clima do Brasil, e é considerado um ótimo controle biológico devido ao costume de se alimentar de formigas, lagartas, cobras e insetos.

DADOS PADRÕES DA RAÇA
MACHO
3,5 Kg
FÊMEA
3,0 Kg
POSTURA ANUAL
80 unidades

fonte: Fazenda California

sexta-feira, 27 de maio de 2011

2. GALINHA ASSEL


GALINHA ASSEL

Depois que identifiquei o frangão pescoço pelado como sendo da raça LABEL ROUGE, faltava identificar a galinha e suas filhotas, que descobri depois de falar com o Pernambuco o cara que me deu de presente as galinhas e o frangão pescoço pelado, originalmente o Pernambuco queria me dar um a galinha Assel e suas duas franguinhas e um galo indio de briga ou seja um galo assel, para comfirmar pesquisei com amigos de Portugal e da Espanha, e alguns criadores da daqui do Brasil e ainda em sites e comunidades especializados na internet, chegamos a conclusão e que minha galinha e suas duas franguinhas são mesmo galinhas ASSEL puras.



Desenvolvido na Índia há mais de 2000 anos, talvez até 3500 anos, esta raça é
referenciada no Código de Manu. Eles são comumente escritas tanto Asil e Aseel.
O Aseel foi desenvolvido na Índia como uma ave de combate valorizado pela re-
sistência. Eles têm forte sobrancelhas, olhos pérola, um bico forte curvo suma
e sem barbela. Sua curva de pescoço em ombros largos, quadris e pernas são bem
musculosos e grandes desossada. A cauda é portada na horizontal ou inferiores e
os fãs mais horizontalmente. As curtas penas duras que deixam seu peito e
aponta muitas vezes asa nua. A APA reconhece merganso preto, trigo, escuro, es-
trela, e as cores branco, mas Aseel pode ser encontrada na inclusão cinzento,
vermelho peito azul e preto. Os galos devem pesar 2.0 kg e as galinhas 1.7 kg.

As galinhas poem pequenos ovos coloridos apenas raramente e são muito choca.
As galinhas e galos fazem bem em pares, mas tendem a ser agressivos para outras
galinhas do seu próprio sexo. Eles são uma ave muito calma e poderá comer na sua
mão. Eles têm personalidades muito distinta e são muito inteligentes

INFORMAÇÕES COLHIDAS NO SITE POAGRI



quinta-feira, 26 de maio de 2011

1. LABEL ROUGE \ PESCOÇO PELADO



Como eu disse eu comecei minha criação com 4 aves, um frangão pescoço pelado e duas franguinhas e a mãe delas,com o tempo fui descobrindo algumas coisas sobre as galinhas, a primeira coisa fui que meu frangão que hoje é um galo maravilhoso é da raça LABEL ROUGE (pescoço pelado.

LABEL ROUGE \ pescoço pelado
O FRANGO CAIPIRA LABEL ROUGE trata-se de uma ave que foi desenvolvida na França, na década de 80, para substituir o faisão. Tem coloração mista, pescoço pelado, é muito rústica, pode ser criada em sistema semi-confinado e sua carne é mais rígida.

Conhecida também por Galinha de pescoço pelado.

Sua criação é totalmente diferente daquela utilizada nas explorações industriais. O manejo se aproxima daquele usado pelo “Frango Caipira” o que lhe dá as características desejadas por este mercado. A ave é abatida aos 90 dias com um peso médio de 2.500 g e consome ração comercial e alimentos alternativos, o que lhe dá um sabor todo especial.

informações colhidas no site morada do sol

E MAIS....

Criando o legítimo Caipira Label Rouge, o criador resgata o tradicional conceito de criação do frango e da galinha caipira brasileiros. Possui pele fina sem acúmulo de gorduras, carne com textura e sabor inconfundível, é o que de melhor existe no mercado para que o produtor e consumidor tenha a certeza de estar comprando um produto de qualidade superior.

É a caipira mais criada na França e no Brasil.

ORIGEM E CARACTERÍSTICAS:

Foi desenvolvida na França a partir do cruzamento de raças rústicas pelo Instituto Agrícola (ISA). Forte pesada, é considerada boa poedeira e sua carne é muito apreciada.

A raça escolhida pelo agricultor é a label rouge – de origem francesa, pescoço pelado e que chegou ao Brasil há cerca de dez anos. Label rouge significa selo vermelho. Esse selo foi criado em 1965 para garantir um produto de qualidade tanto no paladar quanto nas condições de produção, processamento e comercialização. Segundo informações do Instituto de seleção Avícola da França, o ISA que é um dos maiores centros de pesquisa genética do mundo. Ela é uma ave pesada, que atinge 1,80 quilos em 70 dias; é forte para viver em campo ou semi confinada e sua dieta é um cardápio misto de pasto e ração. A label rouge é considerada por alguns, como uma galinha caipira, mas há quem conteste. Na verdade a label rouge foi criada para evitar a caça ao faisão, na França..

A rápida adaptação dessas aves no Brasil transformou-a num produto tropical, a caipira Pescoço Pelado. São aves altamente rústicas e versáteis, obtidas através de elevado padrão de seleção genética.

DADOS PADRÕES DA RAÇA
Galos 4 kg
Galinhas 3 kg
Postura anual 280 ovos

fonte: fazenda california